4 de jun. de 2007

Justiça da Índia impede aeromoças gordas de continuarem voando

Um tribunal indiano rejeitou na sexta-feira (1º) o apelo feito por um grupo de aeromoças que foram impedidas de voar por estarem acima do peso. O tribunal decidiu que "a companhia aérea estatal Indian Airlines tem o direito de impedir que as aeromoças com sobrepeso embarquem, em nome da segurança do vôo e da crescente competição no setor".
O recurso sustentava que "a medida é humilhante". A transportadora deu início a um sistema de avaliar as aeromoças baseada em sua altura e peso no ano passado. Como regra geral, nenhuma comissária de bordo pode pesar acima de 65 quilos. O tribunal em Nova Déli decidiu em favor da empresa dizendo que com as aeronaves voando a altitudes mais elevadas, a segurança dos passageiros depende da habilidade da tripulação para fazer o seu trabalho.
"Nenhuma companhia aérea pode se dar ao luxo de ser negligente em nenhum departamento, mesmo que seja a personalidade dos membros da tripulação ou seu condicionamento físico", disse a juíza Rekha Sharma.
O voto tem uma frase original: "se, por perseverança, o caramujo pode chegar à Arca de Noé, porque estas distintas senhoras não podem virar a balança." A juíza também rejeitou a tese das aeromoças de que a política da companhia aérea em relação a seu peso era "um insulto à sua feminilidade".
O setor aéreo na Índia cresceu rapidamente na última década e novas companhias privadas passaram a contratar aeromoças jovens e esguias, que costumam usar saias curtas e sapatos de salto alto.

Nenhum comentário: